AGÊNCIA cÂMARA​

O trabalho da Agência Câmara tem um caráter jornalístico-institucional e é publicado no portal da Câmara dos Deputados na internet – na página inicial e na área camara.leg.br/noticias, além de estar espalhado por todo o portal: páginas temáticas, das comissões, de projetos, de deputados, etc. 

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Desde julho do ano 2000, a Agência Câmara divulga as atividades legislativas da Casa – projetos apresentados, reuniões, audiências públicas e votações nas comissões e no Plenário – e outros assuntos de interesse institucional previstos nas normas gerais da cobertura jornalística na Câmara e também nas diretrizes para a produção de conteúdo.

Somos uma “agência de notícias” porque nossas matérias são reproduzidas por diversos outros meios de comunicação, sejam eles dirigidos a um público específico (sites especializados) ou de interesse geral, como os grandes sites de notícias. Além de ser fonte primária de informações para veículos de comunicação, temos o objetivo de alcançar diretamente o leitor, trazendo-o para o site da Câmara.

Para isso, precisamos de um texto acessível para leigos, utilizando, sempre que necessário, recursos gráficos que facilitem a compreensão dos assuntos mais complexos.

Os usuários da Agência Câmara podem optar por receber as notícias via RSS ou pelo boletim eletrônico diário, gerado automaticamente e distribuído por e-mail. As matérias estão distribuídas por temas – o usuário pode selecionar alguns assuntos ou todos.

Interessados em reproduzir o noticiário da Agência Câmara poderão fazê-lo gratuitamente, desde que deem o devido crédito, conforme a legislação sobre direitos autorais.

MATÉRIAS TÍPICAS DA AGÊNCIA CÂMARA

– projetos votados no Plenário ou em comissões: matéria descreve a proposta e a contextualiza, informando o impacto que poderá ter na vida do cidadão e o que muda em relação à legislação vigente. Também informa eventuais alterações da proposta aprovada em relação ao texto inicial do projeto, mencionando o autor ou autores das alterações. A matéria de aprovação precisa deixar claro qual texto foi aprovado: o projeto original, o substitutivo do relator, o substitutivo de uma comissão anterior, etc. Por fim, informa quais os próximos passos da proposta para que se torne lei. A Agência Câmara faz matérias sobre todos os projetos votados no Plenário e sobre a maioria das propostas votadas em comissões. As matérias do Plenário são feitas no mesmo dia, por repórteres que acompanham as sessões. Já nas comissões, as matérias em geral são feitas posteriormente, com base nas gravações e documentos, nos dias em que acontece um menor número de reuniões na Câmara.

– projetos apresentados: matéria explica e contextualiza a proposta apresentada, expõe a justificativa do autor e informa qual será a trajetória da proposta na Câmara;

– agenda de audiências públicas e outros debates: matéria explica o tema a ser discutido e expõe a justificativa do autor do pedido de debate sobre o objetivo da discussão. A lista de convidados é divulgada em link, pois pode sofrer alterações. As matérias são feitas com base nos requerimentos oficiais disponíveis no portal da Câmara dos Deputados;

– cobertura de audiências públicas e outros debates: matéria expõe os principais temas levantados no debate, dando uma ideia geral do que foi discutido e de eventuais conclusões, quando houver. As diferentes opiniões, quando houver, serão incluídas na matéria. Quando todos os participantes defenderem o mesmo ponto de vista, a matéria conterá a informação de que não havia participantes com opinião diferente – ou seja, a Agência não ouve pessoas que não participaram do debate para expor o “outro lado”, uma vez que a decisão de promover debates nesse formato, bem como de participar ou não deles, é um posicionamento político.

– tempo real: cobertura fracionada em flashes, à medida que o evento ocorre, e depois consolidada ao final. Forma de cobertura adotada nas sessões do Plenário e outros eventos de grande interesse jornalístico. No caso do Plenário, cada evento importante é publicado em forma de flash: aprovação do texto principal, aprovação de emendas ou destaques mais importantes, debates, fala do relator, fala do presidente, etc. Cada aprovação de projeto vira uma matéria consolidada com o detalhamento do projeto, que substitui o flash de aprovação. Se a consolidação é feita muito mais tarde, o horário de publicação é atualizado e a matéria passa para o alto da lista de “Últimas Notícias”.

– leis sancionadas: publicamos matéria de sanção de todas as leis, explicando seu conteúdo e indicando quando foram aprovadas na Câmara, o autor da proposta e o relator.

REGRAS GERAIS DA EDIÇÃO

Citação da Câmara dos Deputados – deixar claro sempre que o assunto da matéria (projeto apresentado, aprovado, audiência pública, etc.) se refere à Câmara dos Deputados, considerando que a maior parte dos acessos vem por buscadores (Google, principalmente) e o usuário não sabe necessariamente que está no site da Câmara dos Deputados ou que determinada comissão é da Câmara dos Deputados. Lembrar também que todo município tem uma Câmara, daí a importância de especificar Câmara dos Deputados.

Citação de comissão – pela mesma razão, não utilizar em títulos os nomes reduzidos de comissão. Para um leitor que vem do Google, não fazem sentido títulos como estes: Seguridade aprova tal regra, Finanças rejeita tal regra, etc. É preferível repetir sempre a palavra Comissão e explicar já no subtítulo ou na primeira frase que se refere à comissão X da Câmara dos Deputados.

Correções – em caso de alteração em matéria publicada, é preciso registrar que houve uma atualização no alto do texto. Em caso de correção importante, esta precisa ser indicada no pé da matéria. Se o erro tiver sido cometido no lide e/ou título, a correção deverá constar do título também. A correção deverá ser salva substituindo o texto publicado, de forma que a URL seja mantida. Avaliar também se é necessário atualizar o horário de publicação da matéria, colocando-a em primeiro lugar na lista “Últimas Notícias”, que aparece na home page do portal da Câmara.

Declarações textuais – devem ser editadas. É preciso retirar os cacoetes da linguagem oral e dar fluência ao texto. É melhor partir ou cortar as declarações mais longas nas matérias derivadas da Rádio Câmara. Evitar parágrafos inteiros com uma declaração ou declarações que começam e terminam com aspas, ficam soltas no texto e podem deixar dúvida sobre sua autoria. Ao aproveitar declarações de dois ou mais deputados retiradas de justificativas de projetos, deixar claro que a afirmação está na justificativa. Do contrário, fica a impressão de que falaram em coro.

Legendas e subtítulos – as legendas devem ser curtas, assim como os subtítulos (sutiãs), de forma que ocupem duas linhas no celular, no máximo três – no máximo 110 caracteres com espaços para sutiãs e 80 para legendas.

Links – sempre que possível, fazer links com outras notícias para enriquecer o material – matérias anteriores, matérias especiais, matérias sobre assuntos citados, etc. Quando necessário, podemos também fazer links para órgãos oficiais e outros sem fins lucrativos.

Matérias de continuação – as matérias divididas em sub-retrancas (“continua”) devem ser independentes, de forma que sejam compreensíveis se forem lidas isoladamente. Não partir do princípio de que o leitor leu a principal antes.

Processo legislativo – os passos seguintes de uma determinada proposta devem ser apresentados na matéria da forma mais resumida possível, com um link para a tramitação em forma de infográfico disponível na Agência Câmara.

Siglas de comissões – não usar siglas de comissões no título e no interior da matéria. No interior do texto, quando necessário, pode-se usar apenas a sigla mais conhecida, da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania: CCJ (sem o último C).

Títulos/projetos aprovados – utilizar sempre o verbo aprovar nos títulos de matérias sobre projetos aprovados em comissões e no Plenário. Por exemplo: Comissão/Câmara aprova ampliação da pena para tal crime. Não escrever: Comissão/Câmara amplia a pena para tal crime. Essa afirmação dá a entender que a pena já foi ampliada. Devemos considerar que a mudança prevista em qualquer projeto continua em análise, a aprovação não significa que a nova regra já está em vigor.

PADRONIZAÇÃO

Maiúsculas – além dos usos já consagrados em texto jornalístico, usar caixa alta nos seguintes casos:

  • Estado (quando designar o conjunto de instituições que administram ou controlam um país)
  • Estado Democrático de Direito
  • Federação
  • Poder (quando designar um dos três Poderes da República), estando a palavra sozinha ou acompanhada, no singular ou plural
  • na expressão Três Poderes, o Três só será grafado em caixa alta quando se referir à praça, pois se trata de um nome próprio
  • Pasta (quando significar ministério), no singular ou no plural
  • Casa (quando significar um órgão legislativo, como a Câmara), no singular ou no plural
  • Mesa (quando significar Mesa Diretora), no singular ou no plural
  • Plenário (para designar o Plenário Ulysses Guimarães)
  • Forças Armadas, ou apenas Força ou Forças
  • as denominações de leis, impostos, taxas e tarifas públicas: Código de Trânsito; Lei dos Genéricos; Imposto sobre Produtos Industrializados; Imposto de Renda; Taxa de Juros de Longo Prazo; Taxa de Limpeza Urbana
  • Maioria e Minoria (quando se referirem às bancadas)
  • Justiça (quando significar Poder Judiciário

Minúsculas – usar nos seguintes casos:

  • cursos superiores e áreas do conhecimento: medicina, direito, jornalismo, etc.
  • disciplinas escolares: matemática, física, química, português, etc.
  • país (significando Brasil ou outro país).
  • estado (unidade da Federação) e município.
  • áreas do orçamento e do governo: saúde, educação, transportes, etc.
  • doenças, inclusive as que têm sigla (mas observando a regra de grafia de siglas). Por exemplo: transtorno do espectro autista (TEA), câncer, etc. Exceção: doenças que contêm nome próprio: mal de Parkinson; doença de Chagas; síndrome de Down, mal de Hansen. Por ser sigla, Aids segue a regra das siglas.
  • poder público, administração pública, fisco, erário.
  • áreas de conhecimento com siglas: pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), tecnologia da informação e comunicação (TIC), ciência e tecnologia (C&T).
  • reformas constitucionais: reforma tributária, reforma trabalhista.
  • todos os cargos: presidente, governador, deputado, senador, papa.

Itálico – usar em palavras estrangeiras – que só devem ser usadas quando forem indispensáveis; explicar o significado entre parênteses).

Parlamentares – identificar os parlamentares pelas iniciais do partido e do Estado a que pertencem, separados por hífen, sempre entre parênteses: O deputado José da Silva (NN-NN). Ao se referir a vários deputados do mesmo partido, dizer: o projeto foi apresentado pelos deputados do PT fulano (BA), sicrano (MG) e beltrano (PE). Ao se referir ao líder, identificar seu Estado pela sigla: O líder do PL, Fulano de Tal (PB).

Siglas – grafe da seguinte forma:

  • siglas formadas por até três letras são grafadas em maiúsculas: ANP, IR, ANA.
  • siglas formadas por quatro ou mais letras cuja leitura seja feita letra por letra são grafadas com maiúsculas: PSDB, INPC, INSS.
  • siglas formadas por quatro ou mais letras que formem palavra pronunciável são grafadas com a primeira letra maiúscula: Otan, Unesco, Psol.
  • exceções: UnB, UFSCar, CNPq e outras siglas padronizadas por instituições.

Verbos declarativos – dar preferência para os verbos neutros: disse, afirmou, declarou, argumentou. Evite verbos com conotação positiva (explicou, garantiu, etc.) para versões de um fato, que podem ser verdadeiras ou não. Procure verificar o sentido do verbo, em vez de simplesmente alterná-los: ressaltar, destacar, enfatizar, reconhecer, pontuar, alertar, frisar, etc.

  • Em relação ao tempo verbal, manter a unidade em cada texto. Os verbos declarativos deverão ficar todos no presente ou todos no passado.

Unidades de medida e peso, horas, distância, proporção – usar algarismos, abreviaturas e símbolos: 5m, 3kg, 15h, 5 km, 2/3.

Numerais – devem ser observadas as seguintes normas:

  • são grafados por extenso os números até dez. Exceção: numa sequência de números, todos serão escritos em algarismos: 5 prefeitos, 48 vereadores, 100 deputados e 10 senadores participaram da reunião; o projeto aumenta as penas de 6 a 20 anos de reclusão para 6 a 30 anos de reclusão.
  • números inteiros acima de mil são grafados com algarismos e por extenso (forma mista): 1 mil, 3 mil, 4 milhões, 5 bilhões.
  • Quando necessário citar um intervalo entre dois números com valor superior a mil, é obrigatória a referência à unidade de ambos. Exemplo: em vez da expressão “participaram da manifestação entre 30 e 50 mil pessoas”, usar “participaram da manifestação entre 30 mil e 50 mil pessoas”.
  • Não se inicia frase com algarismo. Escreva por extenso ou altere a frase, retirando o algarismo do início.

Percentuais – para designar um intervalo entre dois números, podem ser usadas duas fórmulas: entre 5% e 8% ou de 5% a 8%. Nunca 5 a 8%.

Variação percentual – é a variação em determinado valor, que pode ser um acréscimo ou um decréscimo. O resultado percentual é calculado a partir da fórmula (B/A – 1) * 100, na qual B é o valor final e A, o inicial.

  • Exemplo 1: Um produto custava R$ 15 e aumentou para R$ 18, qual a variação percentual?
    (18/15 – 1) * 100 = (1,2 – 1) * 100 = 0,2 * 100 = 20%

Como resultado é positivo, houve acréscimo/ágio/aumento de 20% no preço.

  • Exemplo 2: Um produto custava R$ 20 e baixou para R$ 16, qual a variação percentual?
    (16/20 – 1) * 100 = (0,8 – 1) * 100 = – 0,2 * 100 = – 20%

Como resultado é negativo, houve descréscimo/desconto/redução de 20% no preço.

Atenção: quando a variação positiva for muito grande, em vez de porcentagem é melhor usar expressões como dobro, triplo etc.; se for negativa, prefira a porcentagem, e jamais use “x vezes menos”.

Cifras – cifras em reais são grafadas com algarismos: R$ 4,00; R$ 98,00; R$ 1,5 milhão.

  • Cifras em moeda estrangeira são grafadas com algarismos, acompanhados do nome por extenso da moeda: 553 dólares; 104 milhões de dólares; 2,4 libras esterlinas; 1,9 milhão de francos suíços; 200 euros.
  • Quando houver referência a importâncias em moeda estrangeira, deve-se dar sua equivalência em reais, entre parênteses: 1 mil euros (equivalentes a R$ 6 mil)

Algarismos romanos – usar apenas em nomes próprios ou na citação de texto legal. Nos demais casos, substituir por números: século 20, 23ª Marcha dos Prefeitos, 2º Simpósio de Educação, etc.

Assinatura – as assinaturas de matérias devem conter os nomes do repórter e do editor. No caso de haver mais de dois repórteres, usar “Da Reportagem”. Para matérias de fora da Agência Câmara, citar a procedência e o nome do editor. Exemplo: Da Assessoria de Imprensa da Câmara – Edição: Fulano de Tal. Ou: Da Agência Senado – Edição: Fulano de Tal.

Câmara dos Deputados - Palácio do Congresso Nacional - Praça dos Três Poderes
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